Gino Bartali, popular corredor italiano oriundo da região da Toscana e falecido em 2000 devido a uma parada cardíaca, aos 86 anos.
Bartali foi um atleta de características impressionantes que lhe deu muita glória no ciclismo, junto ao seu rival e antagonista Fausto Coppi, outro popular corredor falecido em 1960 após contrair malária. Foi sem dúvida o período de ouro do ciclismo italiano.
Os fãs sempre tem tentado encontrar alguém que faça esquecer os dois campeões sem igual, que conseguiram tantas vitórias e tanta fama. As esperanças não cedem, mas o substituto não aparece. Nem Gismondi, Nencini, Moser, Bugno, Baldini ou mesmo Pantani tiveram tanto carisma e geraram tanto fervor nos aficcionados quanto a dupla Coppi-Bartali.
Dizem que Bartali ao vencer o segundo Tour de France em 1948 foi o melhor embaixador de seu país no estrangeiros. Contribuiu muito ao acalmar a opinião pública ante uma possível guerra civil, cujo desastre conseguiu evitar. Seus exaltados compatriotas esqueceram dos problemas políticos, concentrados no que ocorria, dia após dia, no território francês sob o pedalar poderoso de Bartali que seria afinal o vencedor em Paris (pão e circo?).
Bartali já havia vencido um Tour em 1938. Mas no espaço de uma década, um fato sem precedentes deixou um período em branco, sem atividade e sem rodas: a Segunda Guerra Mundial. Seus fãs afirmam que seria o recordista absoluto de vitórias na grand boucle não fosse esse período negro da história mundial.
Entre outros triunfos conseguiu vencer três edições do Giro d’Italia (1936, 1937 e 1946), quatro Milan-Sanremo (1939, 1940, 1947 e 1950), três Volta a Lombardia (1936, 1939, 1940), duas Volta a Suíça (1946 e 1947), quatro Campeonatos Italianos (1935, 1937, 1940 e 1952), cinco Giro di Toscana, três Giro di Piamonte, dentre outras tantas.
Não é enaltecido somente no ciclismo pelos seus gestos desportivos, mas também foi um exemplo de cavalheiro. Humilde e correto no seu comportamente, com profundos princípios religiosos foram qualidades que seus fãs sempre admiraram. Ser um homem popular é algo que enaltece muito quando se leva uma vida correta. Ser famoso supõe-se ser um espelho para as multidões que tratam de imitar seu campeão preferido e admirado.
Em 1935 fez sua primeira viagem ao exterior, quando venceu a Vuelta al Pais Vasco. Dias mais tarde, casualmente alinhou para uma prova chamada Gran Premio de Reus, constando de três etapas. Contra todas as expectativas, venceu a primeira etapa, chegando a meta com tanta antecedência que cruzou a linha de meta que sequer os juízes e cronometristas estavam presentes para registrar sua vitória. Após muito diálogo, decidiu-se que ele teria 7 minutos de vantagem sobre seus oponentes mais próximos. Para comprovar sua superioridade, venceu também a terceira etapa, na montanha de Montserrat que tinha um significado especial para ele dado suas crenças religiosas.
Esses caras tinham muita raça,sem estrutura nenhuma. UMA PERGUNTA:será que ja existia algum tipo de doping??? bela postagem um abraço
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Naquela época começava a circular pelo pelotão algumas pastilhas, provavelmente anfetaminas, chamadas de “cabeças da morte”. Além de vinho, que era comum.
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bom dia o doping já existe desde o imperio ROMANO os gladiadores já faziam uso de substancias proibidas, esse artificio não é um “previlégio´´ nos nossos tempos.
um abraço
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Olá Zaka
Bela postagem, sem dúvida Bartali está entre os cinco maiores ciclistas de todos os tempos, ao lado de Merckx, Coppi, Hinault e Gimondi.
Um abraço, até a próxima.
Osmar
Londrina – Pr
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